Equipe realiza testagem de covid-19 na China (Getty Images/Kevin Frayer / Correspondente)

Assassinato de pet aumenta revolta contra política de covid zero na China

Morte reforça dificuldades de isolar cidades como Xangai após novo surto do coronavírus; já faltam alimentos nos supermercados

EXAME/Por: Da Redação
Equipe realiza testagem de covid-19 na China (Getty Images/Kevin Frayer / Correspondente)

Autoridades da China estão sob uma forte onda de críticas após imagens mostrarem o assassinato de um cachorro da raça Corgi por um funcionário encarregado de prevenir a pandemia da covid-19.

As imagens, reveladas pelo jornal South China Morning Post, mostram que o pet foi morto após seus donos testarem positivo para a covid e serem transferidos para um centro de quarentena.

A família, segundo relatos, teria soltado o cachorro na rua para evitar que ele ficasse sem comida em casa durante sua ausência. O pet perseguiu a van por alguns metros até ser assassinado. Segundo outro site chinês, o people.com.cn, o cachorro foi morto para evitar que espalhasse a doença.

Estudos feitos nos últimos dois anos mostram menor risco de transmissão do vírus de animais para humanos. Mas, desde 2020, a China tem emitido comunicados em diversas províncias com orientação para matar ou quarentenar pets cujos donos testem positivo, segundo o South China Morning Post.

O episódio reforça como o governo chinês tem levado a cabo uma política anti-covid tão severa que não leva em conta descobertas recentes sobre transmissões e variantes. A ordem é covid-zero.

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