Cristiana Oliveira aproveita sucesso de ‘Pantanal’, lança biografia e diz qual personagem gostaria de fazer no remake

Por:  Flavia Almeida

Inesquecível intérprete de Juma Marruá na versão original de “Pantanal”, exibida na extinta TV Manchete, em 1990, Cristiana Oliveira lança nesta segunda-feira, 09 de maio, na Livraria da Travessa em Ipanema, no Rio de Janeiro, a biografia “Cristiana Oliveira: Versões de Uma Vida – Como o resgate da autoestima e o fim da busca por aceitação me tornaram mais forte e feliz aos quase 60 anos”.

A obra, que começou a ser idealizada em 2015, destaca os relatos e as memórias da ex-modelo sobre a busca incessante por aceitação durante a juventude. Em seus stories do Instagram, Cristiana contou que, a publicação vai além e reflete toda a luta que enfrentou consigo mesma.

Quando a gente é muito jovem, as pessoas acham que nós somos perfeitas e isso não é verdade, qualquer um passa por momentos de insegurança”.

A artista de 58 anos conta na biografia que cresceu com nove irmãos e fugiu de casa aos 16 anos, passando por “momentos muito difíceis”. Cristiana relata ainda ter enfrentado a obesidade e o bullying, que vinha, até mesmo, de professores, durante a adolescência e ter desenvolvido síndrome do pânico, vigorexia e depressão na vida adulta.

A atriz escreveu a biografia em parceria com a autora Larissa Molina, que, segundo Cristiana, entendeu muito sobre a sua história. “É como se ela fosse minha própria mão escrevendo sobre a minha vida”, disse.

Foto: Divulgação

ATRIZ DIZ QUAL PAPEL GOSTARIA DE FAZER EM PANTANAL

Há 32 anos, o Brasil parou para assistir “Pantanal” e a interpretação ímpar de Cristiana Oliveira ainda povoa o imaginário de muita gente. Questionada sobre qual personagem faria na atual versão ela não perde tempo: “Eu seria a Velha do Rio”, brincou.

Aos 58 anos, a atriz e empresária destacou que a maturidade tem lhe feito tão bem, que motivou o lançamento de uma biografia para repassar as inseguranças da vida pessoal e revelar bastidores da trajetória profissional.

 “Comecei a escrever há seis anos, motivada pela minha chegada aos 50. Senti que a cobrança por aquela musa de 1990 estar envelhecendo ficou mais acirrada. Há anos, dou palestras sobre autoestima, falo a muitas mulheres sobre ser feliz sem precisar corresponder às exigências do olhar dos outros”, disse ela ao jornal Extra.

A internet critica de uma forma muito agressiva. É como se o meu envelhecimento causasse raiva, repulsa nas pessoas. Canso de ler comentários assim e não me importo mais. Liguei o f****”.