MoneyTimes/ Por: Flávya Pereira
O fundo imobiliário Hedge Brasil Shoppings (HGBS11) foi o grande comprador da fatia de 60% do shopping Jardim Sul, em São Paulo, que pertencia a Allos (ALSO3), novo nome da Aliansce Sonae após a fusão com a BR Malls.
Em linha com o comunicado divulgado pela Allos ontem à noite (03), o HGBS11 reforça que desembolsou R$ 343,8 milhões na operação, que envolve também as vagas de garagem do empreendimento. O valor considerou a receita operacional líquida (NOI, na sigla em inglês) do shopping estimado para 2023.
Segundo o Hedge Brasil Shoppings, o cap rate da compra do centro de compras foi de 8,25%. Contudo, o valor foi 4,0% abaixo do laudo de avaliação emitido em julho deste ano.
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Além disso, o FII reforça que, como já era dono de 40% do Jardim Sul, agora deverá ter controle total do empreendimento.
O shopping, localizado na região do Morumbi, foi inaugurado em 1990 e tem área bruta locável (ABL) de 28,8 mil metros quadrados. Em julho, a taxa de vacância era de 2,7%.
Porém, a operação com a Allos está sujeita à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Índice de fundos imobiliários
O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 exibe volatilidade no pregão desta quarta-feira (04), mas passou a cair, pelo terceiro dia seguido. Desta forma, o Ifix segue abaixo dos 3.200 pontos e ainda não sabe o que é fechar em alta em outubro.
Por volta das 11h35 (de Brasília), o índice de FIIs tinha queda de 0,12%, aos 3.192 pontos. Com isso, o volume financeiro era baixo no horário, somando menos de R$ 50 milhões.
Entre os fundos listados, o BRPR Corporate Offices (BROF11) tinha a maior alta, de 1,2%. Por outro lado, o RBR Properties (RBRP11) liderava as perdas, de 2,5%.