Stringer/Anadolu via Getty Images

Crianças estão entre as vítimas fatais de explosões no Irã

Até o momento, 103 pessoas morreram e outras 141 ficaram feridas após duas explosões durante procissão em homenagem a Soleimani

Metrópoles/Giovanna Estrela

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De acordo com Mostafa Khoshcheshm, analista político iraniano consultado pelo Al Jazeera, há várias crianças entre as vítimas fatais das explosões que ocorreram nesta quarta-feira (3/1) durante uma procissão em homenagem aos quatro anos de morte do general iraniano Qassem Soleimani.

Até o momento, 103 mortes foram confirmadas e 141 pessoas ficaram feridas. O governo chamou as explosões de atentados terroristas, mas nenhum grupo reivindicou o ataque.

Vídeos mostram o desespero após as explosões. Veja:

Responsáveis serão punidos, promete chefe do Judiciário

Gholam Hossein Mohseni-Ejei, chefe do Judiciário do Irã, divulgou um comunicado dizendo que os responsáveis pelo ataque serão punidos.

“Os agentes e perpetradores deste crime grave serão, sem dúvida, punidos. As agências responsáveis ​​de inteligência, segurança e aplicação da lei são obrigadas a perseguir prontamente todas as provas e os perpetradores e entregá-los ao judiciário”, afirmou.

As explosões

As explosões ocorreram em uma rua a caminho do cemitério, na cidade de Kerman, onde o corpo do general Soleimani está enterrado. As informações são da imprensa local.

A primeira explosão aconteceu a cerca de 700 metros do túmulo de Soleimani. Jornalistas locais relataram que há diversos corpos espalhados pelo local.

Revolta no Irã

A morte de Qasem Soleimani provocou uma retaliação contra os EUA. À época, o general era chefe de uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã e um dos homens mais poderosos e influentes do país.

Ele foi morto em Bagdá, no aeroporto, após ser atacado por drones. O então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi quem ordenou a operação.

Na época, o Pentágono, que coordenou o ataque, justificou que Soleimani era responsável pela morte de soldados norte-americanos no Oriente Médio e planejava futuros ataques iranianos.

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