PF investiga se incêndio que atinge a Floresta Nacional é criminoso

De acordo com o ICMBio, a suspeita é que uma ação criminosa tenha dado início ao fogo, que já consumiu 1,2 mil hectares da Flona

Metrópoles/Willian Matos

Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

 

Polícia Federal (PF) investiga o incêndio que vem destruindo a Floresta Nacional (Flona) de Brasília desde a manhã dessa terça-feira (3/9). De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a suspeita é que uma ação criminosa tenha dado início às chamas.

Em nota, o ICMBio afirma que a prioridade, no momento, é “combater o fogo em nascentes, matas de galeria, remanescentes de Cerrado e áreas próximas de residências”. Ainda segundo o órgão, “há também uma equipe mobilizada para o manejo da fauna”.

Mais de 1,2 mil hectares perdidos

Até a manhã desta quarta-feira (4/9), após menos de 24 horas de queimadas, a Flona perdeu 1,2 mil hectares para o fogo, segundo o ICMBio. Esse espaço corresponde a 20% – ou um quinto – da área total da maior unidade de conservação do Distrito Federal.

Há dois anos, uma lei sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aprovada pelo Congresso Nacional diminuiu em cerca de 40% a área total da Floresta Nacional de Brasília.

Antes disso, a unidade de conservação era dividida entre quatro glebas – Flonas 1, 2, 3 e 4 –, cujas áreas somadas chegavam a 9,3 mil hectares.

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