PT no Senado decide não assinar CPMI do INSS até nova ordem do governo

Senadores petistas que apoiam comissão, mas não podem assinar requerimento, falam à CNN que situação está constrangedora

CNN Brasil/Basília Rodrigues

Plenário do Senado durante sessão • Marcos Oliveira/Agência Senado

 

 

A bancada do PT no Senado se reuniu nesta terça-feira (20) e decidiu seguir a orientação do governo de não assinar a criação da CPMI do INSS, apesar de a opinião não ser consenso entre os senadores.

Petistas que apoiam a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre a fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) afirmaram à CNN que a situação está constrangedora.

Até o momento, apenas o ex-líder da bancada, Fabiano Contarato (PT-ES), assinou o requerimento de criação da CPMI.

O atual líder, Rogério Carvalho (PT-SE), que na semana passada admitiu a possibilidade de assinar o pedido de comissão, voltou atrás e orientou a bancada a seguir alinhada com o entendimento do governo.

À CNN, sob a condição de reserva, integrantes da bancada afirmaram que até assinariam, mas não querem contrariar o Planalto. Há a avaliação de que, se o PT fosse oposição, estaria declarando apoio facilmente à CPMI, diante das provas robustas de que houve uma fraude.

Um senador diz que houve apelo, na reunião, para que o governo liberasse a bancada — mas que, ao final, a opção foi manter a fidelidade ao Planalto e também a solidariedade àqueles que não querem quebrar o compromisso.

A bancada do PT no Senado é formada por nove parlamentares.

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