Em resposta ao relator da proposta, deputado do PL rejeita acordo parcial e acusa Paulinho da Força de colaborar com ‘regime de exceção’ ao tratar da anistia
Eduardo também advertiu Paulinho da Força a não se tornar, em suas palavras, alguém usado para “enterrar” a anistia. Ele citou nominalmente o ex-presidente Michel Temer e o ministro Alexandre de Moraes, acusando-os de querer impor, “cinicamente”, uma pacificação que, segundo ele, significaria a manutenção dos crimes praticados pelo Supremo.
A mensagem foi encerrada com tom de enfrentamento. Eduardo Bolsonaro citou o ex-premiê britânico Winston Churchill para reafirmar que não haverá recuo: “Lutaremos nas praias, nos campos e nas ruas; nunca nos renderemos. Não há um cenário em que Moraes e seus cúmplices saiam vencedores. Nós venceremos.”
A fala aumenta a pressão sobre o relator da proposta, que tem defendido uma saída intermediária, mas enfrenta resistência de setores mais radicais da oposição, que insistem em uma anistia integral. O embate expõe as dificuldades políticas para avançar no tema no Congresso.
INFORMATIVO FLUMINENSE NOTÍCIA EM GERAL
