Israel e Hamas fazem progresso nos primeiros dias de negociação, diz fonte

Discussões visam abordar “detalhes restantes” e estabelecer um mecanismo de implementação do acordo
Abu Ubaida, porta-voz das Brigadas Izz el-Deen al-Qassam, caminha durante um show militar anti-Israel realizado por militantes do Hamas no sul da Faixa de Gaza • Yousef Masoud/SOPA Images/LightRocket via Getty Images/Divulgação/CNN

 

Israel e Hamas fizeram “progressos” durante os dois primeiros dias de negociações no Egito, disse uma fonte com conhecimento das negociações.

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Autoridades dos Estados Unidos e do Catar devem chegar a Sharm el-Sheikh nesta quarta-feira (8), ação que é resultado direto desse progresso, ainda segundo essa fonte.

Os enviados dos EUA, Jared Kushner e Steve Witkoff, devem se reunir com o primeiro-ministro do Catar na quarta.

As negociações visam abordar “detalhes restantes” e estabelecer um mecanismo de implementação do acordo com o qual todas as partes possam concordar.

Entenda a guerra na Faixa de Gaza

A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 outubro de 2023, depois que o Hamas lançou um ataque terrorista contra Israel. Combatentes do grupo radical palestino mataram 1.200 pessoas e sequestraram 251 reféns naquele dia.

Então, tropas israelenses deram início a uma grande ofensiva com bombardeios e por terra para tentar recuperar os reféns e acabar com o comando do Hamas.

Os combates resultaram na devastação do território palestino e no deslocamento de cerca de 1,9 milhão de pessoas, o equivalente a mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, segundo a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).

Desde o início da guerra, pelo menos 67 mil palestinos foram mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

O ministério, controlado pelo Hamas, não distingue entre civis e combatentes do grupo na contagem, mas afirma que mais da metade dos mortos são mulheres e crianças. Israel diz que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo radical.

Parte dos reféns foi recuperada por meio de dois acordos de cessar-fogo, enquanto uma minoria foi recuperada por meio das ações militares.

Autoridades acreditam que cerca de 50 reféns ainda estejam em Gaza, sendo que cerca de 20 deles estariam vivos.

Enquanto a guerra avança, a situação humanitária se agrava a cada dia no território palestino. Com a fome generalizada pela falta da entrada de assistência na Faixa de Gaza, os relatos de pessoas morrendo por inanição são diários.

Israel afirma que a guerra pode parar assim que o Hamas se render, e o grupo radical demanda melhora na situação em Gaza para que o diálogo seja retomado.

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