Primeira fase do programa Gás do Povo será realizada em 10 capitais. Previsão é que chegue a 15 milhões de famílias até março de 2026
Metrópoles/Madu Toledo

O governo federal inicia, na próxima segunda-feira (24/11), a operação nacional do Gás do Povo, programa que garante recarga gratuita do botijão de gás de cozinha (GLP 13 kg) para famílias em situação de vulnerabilidade social. A primeira fase alcançará 10 capitais: Salvador, Fortaleza, Goiânia, Belo Horizonte, Belém, Recife, Teresina, Natal, Porto Alegre e São Paulo.
Com o início da expansão da política federal, a previsão é que o Gás do Povo chegue a mais de 15 milhões de famílias até março de 2026.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o programa representa um avanço direto na qualidade de vida da população mais vulnerável. “O Gás do Povo combate a pobreza energética, garante alívio real no orçamento das famílias e protege a saúde de quem ainda recorre à lenha ou a materiais inflamáveis para cozinhar”, afirmou. “É a maior iniciativa de acesso ao cozimento limpo do mundo.”
Quem tem direito
Serão atendidas, nessa primeira etapa, cerca de 1 milhão de famílias. Estão aptas:
- Famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico);
- Com renda per capita de até meio salário-mínimo;
- Com cadastro atualizado há pelo menos 24 meses;
- Os beneficiários do Bolsa Família têm prioridade;
Como vai funcionar
A Caixa Econômica Federal será responsável por operacionalizar o benefício. Caberá ao banco distribuir os vales-recarga, credenciar revendedoras e validar os meios de acesso do usuário.
A retirada da recarga será feita diretamente nas revendedoras credenciadas, sem pagamento em dinheiro — uma mudança em relação ao modelo anterior, que depositava o valor em conta. O novo sistema promete rastreabilidade, segurança e eficiência.
O beneficiário poderá comprovar o direito ao vale por meio de:
- Cartão do Bolsa Família;
- Cartão de débito da Caixa;
- ou CPF com código de validação enviado por SMS.
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