PSG x Flamengo: Filipe Luís reage à atuação de Safanov em pênaltis e indica diferencial

Clube francês foi campeão mundial nesta quarta-feira (17) ao vencer o Flamengo nas penalidades

Itatiaia Esporte/

Filipe Luis reage à derrota do Flamengo na Copa Intercontinental/Adriano Fontes/Flamengo

 

O Flamengo foi vice-campeão da Copa Intercontinental nesta quarta-feira (17) após ser superado pelo PSG nos pênaltis. Treinador do Rubro-negro, Filipe Luís reagiu à atuação do goleiro Safanov, do PSG, que defendeu quatro cobranças e foi herói do título parisiense.

Após o fim da partida, o técnico do Flamengo exaltou o arqueiro do time francês e parabenizou o clube pelo título conquistado.

“Os goleiros estudam, analistas e preparadores estudam e passam detalhes. Devem ter estudado muito bem. Por esperar o Pedro, por ficar no meio no pênalti do Léo, parece que viu nosso treino ontem. Então, realmente é mérito. Parabenizar o Paris. Não foi campeão nos pênaltis, fizeram uma campanha fantástica e mereceram. E ao goleiro, que pegou todas cobranças e foi campeão”, declarou o treinador do Flamengo.

“Sei os que treinam, os que pedem para bater e os que estão com confiança. A ordem define como estão mais confortáveis. Naquele momento, quem estava no campo, eram os melhores para bater, mas esqueçam os pênaltis. Eles erraram dois, nós, infelizmente, erramos quatro. Tem que ter muita coragem para bater pênalti para 40 milhões de torcedores. Orgulho. Não quero falar dos pênaltis, e sim da temporada histórica que esses jogadores fizeram”, disse o treinador do clube carioca.

O jogo

Kvaratskhelia, aos 37 minutos do primeiro tempo, abriu o placar aproveitando falha de Rossi, que não cortou o cruzamento de Doué. Na segunda etapa, após pênalti de Marquinhos e Arrascaeta, Jorginho, com a frieza habitual, deixou tudo igual aos 16 minutos.

Com chances de lado a lado, a tensão foi total até o último minuto da prorrogação.

Na disputa por pênaltis, brilhou a estrela de Safonov. De La Cruz e Vitinha abriram as cobranças com gols para Flamengo e PSG.

Na sequência, o goleiro russo defendeu as cobranças de Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo.

Dembélé e Barcola também perderam, mas Nuno Mendes converteu a quarta cobrança e garantiu o título para o Paris.

Outras declarações de Filipe Luís sobre PSG x Flamengo

Temporada do Flamengo

“Foi uma temporada incrível, mágica, histórica, os jogadores entraram eternamente para a história do Flamengo. Teriam ainda mais se as cobranças fossem para o nosso lado, mas é uma linha fina, mas esses jogadores são históricos, todos do plantel. É um grupo muito vencedor e ambicioso. Não tenho dúvidas que vai continuar assim no ano que vem”.

Ajustes no intervalo

“O que disse para os jogadores no intervalo foi para não mudar, não abrir mão do nosso estilo. Foi tentar pressionar de todas formas, tirar a posse deles e ficar com a nossa. É uma equipe muito forte, pressiona bem, fisicamente aguentam muitos esforços e tem variações táticas. É difícil pressioná-los. Tentamos ajustar e criar dúvidas na pressão do Paris, nos deu uma certa vantagem e tempo com bola, nos sentimos melhor. Com a bola, nos cansamos com posses longas. Nossos jogadores com 76 jogos na temporada se desgastaram, mas foram no limite e fico orgulhoso”

Análise da decisão

“Muito triste por perder. Não gosto de perder, não gosta dessa sensação, mas muito orgulhoso dos meus jogadores. É histórico para mim. Estivemos tão perto. Mais perto que uma disputa por pênaltis, contra uma equipe desse nível, é impossível. Esse time é muito forte mentalmente, sempre foi nesse ano. Os jogadores respondem quando mais precisam. Não seria diferente hoje. Lutaram por cada bola, cada espaço em campo, contra uma equipe simplesmente maravilhosa. A forma como jogam, como são bons, me dá mais orgulho por hoje e todo temporada”.

Comparação com jogo com Bayern

“O Bayern fez os gols no começo, mas nosso time se recompôs, jogou em vários momentos e tirou a posse do Bayern. Hoje, simplesmente, é quase impossível tirar do Paris. Perdeu a posse para o Bayern, no Mundial, e duas vezes na Champions do ano passado, contra o Arsenal. São muito bons, tem variações táticas, se mexem e você perde as referências. É um time excelente, conseguimos neutralizar o ataque leal, mas não foi suficiente para vencer”.

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