Presidente da Câmara falou sobre disputas de narrativas dois dias após adiar texto por pressão de diferentes grupos políticos
Metrópoles/Maria Laura Giuliani

O presidente da Câmara usou o X (antigo Twitter) nesta sexta-feira (14/11) para defender o Projeto de Lei (PL) Antifacção. Ele afirmou que o debate em torno da proposta “é o sinal de uma democracia viva”, dois dias depois de o relator, Guilherme Derrite (PP-SP), ter concordado com o adiamento da votação do texto, na quarta-feira (12/11).
Motta afirmou que disputas por narrativa não o movem, ao comentar a repercussão do projeto nas redes.
“Os partidos podem brigar por narrativas, a direita ou a esquerda podem dizer que venceram a disputa das redes. Essa disputa não me move”, disse.
No dia do adiamento, governadores de vários estados estiveram em Brasília para pedir que a votação fosse postergada. Líderes partidários da Câmara também fizeram apelos nesse sentido.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo formalizou o pedido na tribuna da Casa. Derrite quer retomar a análise em 18 de novembro.
Até o momento, quatro versões do relatório já foram apresentadas. Mesmo após sucessivos recuos do relator para atender diferentes grupos políticos, o texto ainda não alcançou consenso na Câmara.
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