– São opções de jogo, que atendem ao nosso plano de jogo, à nossa estratégia e ao que é o adversário. O Luiz hoje não iniciou, mas ajudou quando teve a oportunidade de entrar. O Luiz é mais técnico, rápido e vertical, o Eduardo tem mais capacidade de condução de bola, de jogar entrelinhas. O Athletico-PR baixa muito seu bloco e procura estar mais perto da sua área, íamos ter mais gente para trabalhar naquele espaço entrelinhas para desmontar a organização defensiva, tínhamos o Júnior Santos para conseguir os movimentos de profundidade e outro jogador para ser mais suporte para conseguirmos chegar às zonas que queríamos para finalizar – explicou.
– Há um contexto importante que é perceber que atacantes de posição 9 eu tenho disponíveis para jogar com quatro ou com cinco, se for o caso. Optamos por ter mais gente capaz de fazer ligação entre a primeira linha de construção e o último terço (do campo). Não posso fazer atacantes de um momento para outro e ter jogadores com as características do Júnior Santos para jogarmos com três ou quatro naquelas posições. Temos que usar os que estão disponíveis e para não comprometer a dinâmica da equipe. Não é uma desculpa ou justificativa para o empate, porque conseguimos alguns espaços também. E tem méritos do adversário também, não jogamos sozinhos – frisou Artur Jorge.