Ministério Público do Rio de Janeiro faz operação para prender 20 agentes acusados de envolvimento com bicheiro

RAFAEL CAMPOS/GOVERNO DO RIO DE JANEIRO – 04.03.2024
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, comentou nesta quarta-feira (20) a operação realizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro para prender 19 policiais militares e um policial penal acusados de envolvimento com o jogo do bicho. O governador disse que ficou “triste e revoltado” com policiais que não estejam do lado da segurança pública e afirmou que será “implacável” com os intransigentes.
“A gente está cada dia mais fortalecendo a Corregedoria, inclusive agora com a recriação da Corregedoria-Geral Unificada no âmbito da Secretaria de Segurança Pública. E a gente fica triste e revoltado com policiais que deveriam estar do lado da segurança pública estejam de outro lado que não seja o [do] estado. E todo rigor da lei [com] aqueles que se transviarem com qualquer natureza. Óbvio, com o devido processo legal. Mas seremos implacáveis com todos aqueles que não estiverem do lado da segurança pública”, disse Castro.
Questionado pelo R7 se determinou a abertura de processo disciplinar para apurar a conduta dos policiais, Castro disse que sim. “A Corregedoria participou da ação. Eu já falei com o secretário [de Segurança Pública] hoje desde cedo. A Corregedoria está em cima para fazer toda a investigação necessária”, completou o governador fluminense.
As declarações foram dadas após reunião entre Castro e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, em Brasília.
De acordo com as investigações, os policiais são acusados de fazer a segurança armada do bicheiro Rogério Costa Andrade, patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel. Além dos 20 mandados de prisão pelo crime de organização criminosa, a Justiça também expediu mais de 50 mandados de busca e apreensão nas casas dos alvos e em outros endereços.
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