Após o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), desacelerar a tramitação do projeto que equipara o aborto ao homicídio, a bancada evangélica voltou a defender a proposta, mas admitindo a necessidade de mais debate e mudanças no texto. O grupo realizou nesta quarta-feira (19) uma coletiva de imprensa para reafirmar o apoio à matéria, que também prevê prisão para mulheres estupradas que realizarem o procedimento.
“Vamos aprimorar os âmbitos que forem necessários, mas não abriremos mãos do cerne do projeto que é defender a vida do bebê”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), um dos autores do projeto. Na avaliação do parlamentar, com mais discussão seria possível aprovar o texto por votação simbólica. “Assim como o regime de urgência for votado ser necessidade de votação nominal, quem sabe votaremos o mérito do mesmo jeito”, disse.