Money Times/Por: Pasquale Augusto
Esta terça-feira (20) marca os preparativos para o lançamento pelo governo Lula do novo Plano Safra 2023/2024, programa que permite o financiamento da atividade agrícola no Brasil.
De acordo com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o novo programa será lançado na semana que vem, em duas datas e valores “robustos“.
O Agro Times conversou com o presidente da bancada ruralista, Pedro Lupion (PP/PR), sobre os volumes solicitados nesta safra para a composição do Plano Safra, que falou também sobre os seis primeiros meses do novo governo e a relação com o agronegócio.
Perguntado sobre os primeiros meses do governo Lula, Lupion citou o que ele avalia como certo revanchismo do presidente em relação ao setor do agronegócio.
“Em Luiz Eduardo Magalhães, durante a Bahia Farm Show, o presidente até mostrou um certo apreço pelo setor, não era o mesmo lula que estava criticando os produtores rurais. Com isso, conseguimos avançar, e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, tem sido um bom aliado, assim como vice-presidente Geraldo Alckmin. Ideologicamente, nunca vamos ter um alinhamento, mas o setor precisa de uma convergência de trabalhos entre bancada, congresso e governo, e isso finalmente começou acontecer”, explica.
‘Suicídio econômico’
Há três semanas, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) compartilhou em seu Twitter uma coluna que apontava um “suicídio econômico” do governo pela oposição ao setor.
Segundo texto, a postura de Lula para com o agronegócio seria semelhante à Arábia Saudita se opor ao petróleo, principal ativo econômico do país árabe.
“Lula comete suicídio econômico ao eleger agronegócio como inimigo do Brasil. Diante de números do setor para o País, é como se a Arábia Saudita ficasse contra exploração de petróleo”. @jrguzzofatos no Estadão. Perfeito.https://t.co/1mKnNn1Wzx
— Pedro Lupion (@pedro_lupion) May 29, 2023