Em evento focado em blockchain, presidente do Banco Central do Brasil diz que desafio de privacidade de moeda digital brasileira deve ser resolvido em breve e projeto irá avançar
EXAME: Mariana Maria Silva/Repórter do Future of Money
Nesta quarta-feira, 24, Roberto Campos Neto participou de uma palestra no Blockchain Rio, focado na tecnologia que ocorre na capital do Rio de Janeiro até o próximo dia 25 de julho. Durante o evento, o presidente do Banco Central do Brasil falou sobre a agenda de inovação da autarquia, os frutos colhidos com o sucesso do Pix e as perspectivas para o Drex, moeda digital ainda em desenvolvimento.
Atualmente em fase piloto, o Drex conta com uma série de empresas, instituições financeiras e startups para testar a nova moeda digital brasileira, como Microsoft, BTG Pactual, Itaú e Banco do Brasil. No entanto, um “problema” teria atrasado o lançamento da moeda digital, que precisa garantir a privacidade das transações ao mesmo tempo que se baseia em uma rede DLT, que funciona de forma similar às redes blockchain em que é possível identificar todas as transações realizadas.
O desafio de privacidade no Drex manteve os participantes do projeto piloto ocupados nos últimos meses. No entanto, a questão está próxima de ter uma solução, de acordo com Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.
“Estamos muito perto de ter uma solução e acho que teremos boas notícias já nos próximos meses”, disse Campos Neto em sua participação no Blockchain Rio.
Inicialmente, o Drex tinha previsão de lançamento para o fim deste ano. Agora, ainda não há uma previsão concreta para o lançamento da moeda digital que deve trazer programabilidade para as transações em Real.
Ainda durante sua participação no evento, Campos Neto afirmou que o objetivo do Banco Central com o Drex é ter descentralização, programabilidade e privacidade ao mesmo tempo no que chamou de “trilema”.
*A repórter viajou ao Rio de Janeiro para o evento à convite da organização.
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