Desde agosto de 2022, o Hospital Ferreira Machado (HFM) conta com equipamentos que vêm transformando o atendimento à população: dois arcos cirúrgicos e um aparelho de ultrassonografia, adquiridos pela Prefeitura de Campos, através da Fundação Municipal de Saúde (FMS), durante a primeira gestão do prefeito Wladimir Garotinho. A iniciativa fez parte da ampliação do parque de diagnóstico por imagem da rede municipal, beneficiando também o Hospital Geral de Guarus (HGG).
Os aparelhos foram adquiridos com recursos oriundos de emendas parlam
entares conquistadas pelo prefeito, que, junto com o secretário municipal de Saúde, Paulo Hirano, e o presidente da FMS, Arthur Borges, acompanhou de perto todo o processo, até a entrega dos equipamentos.
Em menos de três anos, os resultados comprovam a importância do investimento. Só no Centro Cirúrgico do HFM, o arco cirúrgico foi utilizado em 451 procedimentos eletivos de ortopedia em 2023. Em 2024, esse número saltou para 622 e apenas nos três primeiros meses de 2025, já foram realizados 123 procedimentos. Fundamental para cirurgias ortopédicas, vasculares e de coluna, o arco cirúrgico permite a realização de exames radiográficos em tempo real durante a cirurgia, o que garante mais precisão e segurança ao paciente.
Já o novo ultrassom, com tecnologia capaz de realizar exames como ecocardiograma transesofágico e Doppler, tem fortalecido o atendimento no pronto-socorro do HFM. Em 2023, foram registrados 1.045 atendimentos com o equipamento. No ano seguinte, esse número mais que dobrou, chegando a 2.382 exames. Em 2025, até março, já foram realizados 502 atendimentos.
O diretor do pronto-socorro do HFM, Hugo Calomeni, reforçou a importância do aparelho na rotina emergencial. “O ultrassom é essencial, principalmente dentro da sala de atendimento ao politrauma, para detectar sangramentos internos no abdômen. Ele também é utilizado para cálculo renal e, principalmente ali na área inferior, para casos como torção testicular. Em crianças, por exemplo, o uso para diagnóstico de apendicite tem sido constante. E, eventualmente, também é usado na sala de trauma para identificação de sangramentos abdominais e torácicos, inclusive pulmonares”, explicou.
“Os números mostram que, quando se investe em tecnologia e gestão, o resultado aparece na ponta. Hoje temos mais agilidade, mais resolutividade e, principalmente, mais vidas sendo salvas. Esses equipamentos trouxeram um novo patamar de qualidade para o nosso atendimento, tanto nas cirurgias quanto nos diagnósticos realizados no pronto-socorro”, afirmou o diretor administrativo do HFM, Eduardo Costa.