Força-tarefa entre governos federal e do Rio de Janeiro foi assinada com objetivo de atingir a área financeira do crime organizado
Metrópoles/Thalys Alcântara

Um dos objetivos da força-tarefa entre os governos federal e do Rio de Janeiro na área de segurança pública é rastrear os cadastros de empresas na procura de estabelecimentos usados para lavar dinheiro do crime.
A criação do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra) foi oficializada nesta quarta-feira (8/11) em uma cerimônia no Rio com a presença do ministro da Justiça Flávio Dino e do governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro (PL).
O Cifra vai funcionar dentro da Polícia Civil do Rio e vai contar com servidores fixos, cedidos pelos governos estadual e federal.

Uma das primeiras ações do grupo é o levantamento dos CNPJs de áreas conflagradas e ligados a criminosos conhecidos. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) vai participar do comitê e vai fazer avaliações para encontrar movimentações suspeitas dessas empresas.
“Quando falamos de operações ostensivas, é mais fácil anunciar o caminho do trabalho, mas operações de inteligência não podemos dizer antecipadamente tudo que será feito”, explicou Dino ao justificar a falta de detalhes sobre o trabalho do Cifra.
Força-tarefa com a ajuda da “Interpol das Américas”
Dino aproveitou o lançamento da parceria com o estado do Rio para falar sobre outras ações de combate ao narcotráfico. Nesta semana deve ser anunciado o lançamento da Ameripol, uma espécie de Interpol das Américas.
O ministro da Justiça se reuniu com o presidente da Interpol, Ahmed Naser Al-Raisi. Ministros da Justiça de países da América do Sul devem se reunir para consolidar essa parceria nesta quinta-feira (9/11).
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