França: quem perdeu, quem acha que venceu, quem perdeu e pode ganhar

Nas eleições da França, Macron perdeu, a esquerda acha que ganhou e a direita radical foi derrotada, mas ficou mais robusta para 2027

Metrópoles/Mario Sabino

Antoine Gyori – Corbis/Corbis via Getty Images

 

Antes das eleições legislativas antecipadas, a França tinha um presidente impopular, mas com uma maioria relativa na Assembleia Nacional que lhe permitia escolher com liberdade um primeiro-ministro e um ministério, além de lançar mão de dispositivos constitucionais que lhe possibilitavam passar por cima dos deputados e adotar leis rejeitadas por eles, como a da reforma da previdência.

Depois das eleições legislativas antecipadas, a França tem um presidente impopular, sem maioria relativa na Assembleia Nacional, que terá de engolir um primeiro-ministro de oposição, de negociar um ministério que lhe seja palatável e de renunciar a qualquer tentativa de passar por cima dos deputados — cuja grande parte quer revogar a reforma da previdência, essencial para as finanças do país, voltando a idade mínima de aposentadoria de 64 para 60 anos.

O presidente Emmanuel Macron ganhou ou perdeu? Perdeu, é lógico. A bancada do seu partido, o Renaissance, e dos seus aliados encolheu em dramaticamente. O acidente só não foi ainda mais ferroviário para os macronistas por causa de um expediente que beira o estelionato.

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