Lula recebe primeiro-ministro japonês e vai discutir transição energética e meio ambiente

Fumio Kishida cumpre agenda, nesta sexta-feira (3), em Brasília e, no dia seguinte, em São Paulo, acompanhado de delegação empresarial

Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O presidente Lula e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida
(RICARDO STUCKERT/PR – (03.5.2024)

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na manhã desta sexta-feira (3) o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, no Palácio do Planalto, em Brasília. A agenda conta, inicialmente, com uma reunião bilateral, cerimônia de assinatura de atos, declaração à imprensa e, por fim, almoço de trabalho no Palácio do Itamaraty.
Na reunião, Lula e Kishida vão abordar diversos tópicos da agenda bilateral, como elevação dos fluxos de comércio e investimentos, temas consulares, parceria em transição energética e cooperação em iniciativas ambientais. No contexto da presidência brasileira do G20, os dois vão dialogar sobre medidas de combate à fome e à pobreza, mudança do clima, reforma da governança internacional e tópicos relacionados à paz, segurança e desarmamento.
Lula visitou o Japão em maio do ano passado, após convite de Kishida para a Cúpula do G7, em Hiroshima. Na ocasião, em reunião bilateral, adotaram o entendimento para a política de isenção de vistos para visitas de até 90 dias, vigente desde 2023.

Intercâmbio comercial de US$ 11,7 bilhões

Em 2023, o Japão foi o 2º parceiro comercial do Brasil na Ásia e o 9º no mundo, com intercâmbio comercial de US$ 11,7 bilhões e superávit brasileiro de US$ 1,491 bilhão. O país comandado por Kishida ocupa a posição de 8º maior investidor externo no Brasil pelo critério de controlador final, com estoque de cerca de US$ 28,5 bilhões.
“O Brasil conta com a maior população nipodescendente fora do Japão, estimada em mais de 2 milhões de pessoas, e o Japão abriga a 5ª maior comunidade brasileira no exterior, com cerca de 211 mil nacionais. Os dois países mantêm Parceria Estratégica e Global que completa uma década em agosto deste ano”, diz o Palácio do Planalto.

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