Moraes prepara discurso para responder Trump no plenário do STF

Ideia é receber respaldo de colegas da Corte após EUA aplicar Lei Magnitsky; Supremo volta aos trabalhos na sexta (1º)
Tainá Falcão e Teo Cury, da CNN, Brasília
Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) • Fellipe Sampaio /STF

 

Alvo de sanções do governo americano, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes prepara uma resposta à retaliação. Moraes deverá discorrer sobre a aplicação da Lei Magnistky na sessão do Supremo, nesta sexta (1º), data de retomada dos trabalhos do Judiciário.

Ainda é esperada manifestação de outros ministros da Suprema Corte, a exemplo do presidente, Luís Roberto Barroso e do decano, Gilmar Mendes.

O STF tem evitado se posicionar publicamente sobre a mobilização no exterior contra ministros. A avaliação no tribunal é a de que eventuais respostas devem partir do governo federal por via diplomática.

CNN antecipou que o governo brasileiro também deverá se manifestar sobre as sanções a Moraes. O formato e o timing estão sendo discutido entre Planalto e o Itamaraty. Uma posição do governo ganha urgência maior depois da antecipação por Trump da vigência da tarifa de 50% sobre produtos nacionais.

No início deste mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, alinharam, por telefone, que o governo federal concentraria as respostas às decisões dos EUA.

único ministro do tribunal a se manifestar publicamente foi Flávio Dino.

Dino prestou sua “solidariedade pessoal” ao colega, lembrou que suas decisões são julgadas e confirmadas pelos demais ministros e destacou que Moraes “está apenas fazendo o seu trabalho, de modo honesto e dedicado, conforme a Constituição do Brasil”.

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