Nos dias de Carnaval HGG vai executar protocolo PEP para prevenção de ISTs

A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) à atividade sexual sem prevenção consiste no consumo de medicamentos em até 72h após o ato que gerou suspeita de infecção

SECOM – PMCG – Por: Girlane Rodrigues – Foto: Valquíria Azevedo / Divulgação

Durante o Carnaval, o Hospital Geral de Guarus (HGG) vai funcionar como um polo de atendimento para o protocolo de Profilaxia Pós-Exposição (PEP) à atividade sexual sem prevenção. É uma medida de urgência para evitar o risco de contágio por Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como HIV e Hepatite.
O protocolo consiste em utilizar dois medicamentos específicos por 28 dias consecutivos para um resultado satisfatório. A supervisora de enfermagem do HGG, Tereza Cristine Terra, explica que o protocolo é eficaz em quase 100% quando o paciente busca atendimento em até 72 horas após a exposição sexual de risco.
“O paciente chega e é encaminhado ao atendimento de identificação, classificação de risco e depois é avaliado por um médico. Ele fará um exame de sangue para identificar ou não a pré-existência de uma IST. Em caso negativo ele é inserido no protocolo PEP, recebe a medicação e leva os outros remédios para tratamento domiciliar por 28 dias”, explicou Tereza.
O tratamento deve ser rigoroso para um resultado preciso. “Se no exame de sangue ficar constatado que o paciente tem alguma IST, o PEP é contraindicado pois não surtirá efeito”. Tereza orienta que durante o tratamento é fundamental que o paciente utilize preservativos a cada nova exposição sexual.
De acordo com o superintendente do HGG, médico Vitor Mussi, o protocolo é feito normalmente no Programa Municipal DST/Aids e Hepatites Virais, coordenado pelo Centro de Doenças Infecto-Parasitárias (CDIP) da Secretaria de Saúde. “O HGG funciona de forma emergencial para o protocolo quando o Programa Municipal está fechado durante a noite, nos finais de semana e feriados, como é o caso do carnaval”, disse.
Para Luisa Barreto, diretora clínica, o HGG possui profissionais capacitados. “Eles possuem toda a informação do protocolo, que é rigoroso, mas assertivo. É fundamental que os profissionais orientem corretamente sobre o uso das medicações para um resultado satisfatório do paciente. O acompanhamento deste paciente acontece depois no Programa Municipal”, lembrou Luisa.

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