(Arquivo) Unidade de processamento de petróleo Abqaiq, da saudita Aramco, em 20 set. 2019 - AFP/Arquivos

Opep volta a revisar para baixo previsão da demanda de petróleo para 2022 e 2023

ISTOÉ DINHEIRO/Por: AFP
(Arquivo) Unidade de processamento de petróleo Abqaiq, da saudita Aramco, em 20 set. 2019 – AFP/Arquivos

A Opep revisou levemente para baixo suas previsões de aumento da demanda de petróleo para 2022 e 2023, segundo um relatório publicado nesta segunda-feira (14), que aponta para a política anticovid da China e um contexto instável.

“A previsão de crescimento da demanda mundial de petróleo para 2022 é revisto para baixo em 0,1 milhão de barris diários (mb/d) até os 2,5 mb/d”, diz o cartel de países exportadores de petróleo em seu relatório mensal de novembro.

A demanda total de petróleo seria agora de 99,6 mbd ao ano.

Os autores do informe explicam que a demanda no terceiro e no quarto trimestres foi “revista para baixo pela política de covid zero da China, as incertezas geopolíticas persistentes e uma atividade econômica menor”.

No segundo trimestre, a demanda foi finalmente revista em leve alta, impulsionada por dados melhores do que o previsto nos principais países consumidores da OCDE, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos, com sede em Paris.

Para 2023, a Opep se mostra menos otimista do que em outubro e prevê um aumento da demanda em 2,2 mb/d (uma redução de 0,1 mb/d), até os 101,8 mb/d.

“O crescimento da demanda de petróleo” terá como desafios “as incertezas relacionadas à atividade econômica, as medidas contra a covid-19 e os desenvolvimentos geopolíticos”, analisa a OPEP.

Em um estudo sobre a situação das reservas mundiais, a OPEP observou “a aparente passagem de um déficit para um superávit em termos de oferta de petróleo”, devido a uma inversão da tendência no segundo e no terceiro trimestres.

Além disso, verifique

Lula diz que pode retaliar EUA por eventual taxação e critica plano de Trump para Gaza

MONEY TIMES/Por: Reuters   O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou nesta quarta-feira (5) que o Brasil pode retaliar …