IstoÉ Dinheiro/DARLAN ALVARENGA
O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 0,8% no 1º trimestre, em relação ao 4º trimestre do ano passado, mostrando recuperação ante o final de 2023, segundo mostrou nesta terça-feira, 4, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O crescimento da economia brasileira nos três primeiros meses do ano foi puxado pelo consumo das famílias (1,5%) e investimentos (4,1%). Pela ótica da produção, o destaque foi o setor de serviços (1,4%), que possui o maior peso na composição do PIB. Também houve alta na Agropecuária (11,3%), ao passo que a indústria teve queda de 0,1%.
O IBGE também revisou o resultado dos quatro trimestre anteriores: 1,2% (1º tri/23), 0,9% (2º tri/23), 0,1% (3º tri/23) e -0,1 (4º tri/23). Veja abaixo a evolução do PIB brasileiro:
O resultado veio dentro do esperado. A mediana das estimativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast projetava uma alta de 0,7% do PIB. Já a expectativa em pesquisa da Reuters era de avanço de 0,8%.
Em relação ao 1º trimestre de 2023, o PIB avançou 2,5%. O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2024, comparado ao mesmo período de 2023, também cresceu 2,5%.
Principais destaques do PIB no 1º trimestre:
- Serviços: 1,4%
- Indústria: -0,1%
- Construção: -0,5%
- Agropecuária: 11,3%
- Comércio: 3%
- Consumo das famílias: 1,5%
- Consumo do governo: 0%
- Investimentos: 4,1%
- Exportações: 0,2%
- Importação: 6,5%
Expectativas para o ano
A projeção dos analistas para o crescimento da economia brasileira em 2024 segue em 2,05%, segundo o último boletim Focus do Banco Central. Já o Ministério da Fazenda prevê um avanço de 2,5%.
O Fundo Monetário Internacional (FMI), por sua vez, estima um crescimento de 2,2% para o PIB do Brasil, o que faria o país passar em 2024 da 9ª para a 8ª posição no ranking das maiores economias do mundo.
O PIB é o resultado da soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir o desempenho e a evolução da economia. Medido pelo IBGE no Brasil, ele é divulgado a cada três meses.