Selic vai cair? Alckmin aposta em dólar mais barato e safra recorde para frear inflação

IstoÉDinheiro/Reuters

(Crédito: REUTERS/Adriano Machado)

 

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira esperar que a taxa Selic caia “fortemente”, embora não tenha especificado um prazo, destacando o câmbio mais valorizado e a safra agrícola forte como fatores que podem ajudar a controlar a inflação.

Os comentários de Alckmin vêm em meio a crescente especulação do mercado sobre quando o Banco Central poderá dar início a um ciclo de flexibilização. Na semana passada, o BC elevou a taxa Selic para 14,75%, o maior nível em quase 20 anos, mas deixou em aberto os próximos passos.

Questionado em um evento em São Paulo sobre o que o governo poderia fazer para conter a inflação, Alckmin lembrou que o dólar chegou a 6,20 reais no ano passado, quando o país também sofreu choques climáticos, incluindo secas severas, que impulsionaram os preços dos alimentos.

“Os dois cenários mudaram. O clima até agora está ótimo, nós devemos ter uma super safra. E o dólar caiu de 6,20 para 5,70 reais”, afirmou. “Então o que eu espero é que da mesma maneira que a Selic subiu ela também caia fortemente. Porque ela limita a atividade econômica e ela tem uma efeito duríssimo na dívida pública.”

O IBGE prevê que a safra de grãos, leguminosas e oleaginosas do país em 2025 atingirá um recorde de 327,6 milhões de toneladas.

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