Sem poder sair de Israel, prefeito de Macaé diz que não teve ‘nenhum suporte’ do governo brasileiro

Welberth Rezende faz parte de um grupo de gestores municipais do Rio de Janeiro que foi ao Oriente Médio participar de evento sobre cidades inteligentes; comitiva procura maneiras de voltar ao Brasil por conta própria

Por: Jovem Pan/Com informações de Rodrigo Viga

Reprodução/Instagram/@welberthrezende/Divulgação/Jovem Pan

 

Uma comitiva de políticos e secretários do Rio de Janeiro, incluindo o prefeito de Macaé, Welberth Rezende, encontra-se abrigada em um bunker em Israel devido aos recentes ataques na região. A missão oficial, que contava com a participação de 25 autoridades brasileiras, tinha como objetivo participar de um evento sobre cidades inteligentes. No entanto, o evento foi cancelado em razão do conflito entre Israel e Irã, que resultou no fechamento do espaço aéreo, impossibilitando o retorno imediato dos brasileiros ao país.

“A maioria entende que é melhor sair por via terrestre. Temos aqui algumas opções: uma é sair pelo Egito, a outra é sair pela Jordânia e uma outra pelo mar, para o Chipre. E a partir da nossa saída, buscar um aeroporto para voltarmos ao Brasil”, detalhou Rezende, que cobrou apoio do Itamaraty. “Não é porque somos autoridades municipais, todo brasileiro merece apoio do seu governo.” Além de Rezende, o prefeito de Nova Friburgo, Johnny Maycon, também está entre os abrigados, compartilhando a mesma apreensão e expectativa.

A situação é acompanhada de perto por representantes de outros países, como Panamá, Paraguai e Argentina, que também aguardam uma oportunidade para deixar a região. A expectativa é que, assim que o espaço aéreo for reaberto e as condições de segurança permitirem, as autoridades possam retornar aos seus países de origem. Enquanto isso, a comitiva brasileira permanece em alerta, seguindo as instruções das autoridades locais e internacionais, e buscando manter a calma em meio à incerteza.

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