A senadora e pré-candidata à presidência Simone Tebet comentou as denúncias de corrupção no MEC/FREDERICO BRASIL/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 01/02/2021

Simone Tebet cita suspeitas de desvios no MEC e dispara: ‘Educação não pode ser manchete policial’

Através do Twitter, a senadora diz que, além deste suposto caso de corrupção na pasta, o governo federal cortou R$ 619 milhões de universidades e escolas

Por: Jovem Pan
A senadora e pré-candidata à presidência Simone Tebet comentou as denúncias de corrupção no MEC/FREDERICO BRASIL/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO – 01/02/2021
Pré-candidata à presidência da República, Simone Tebet (MDB) usou suas redes sociais na noite da última sexta-feira, 24, para se posicionar sobre as graves denúncias de desvios dentro do Ministério da Educação. Através do Twitter, a senadora diz que, além deste suposto caso de corrupção na pasta, o governo federal cortou R$ 619 milhões de universidades e escolas, prejudicando os alunos que mais precisam. “Educação tem que ser prioridade nacional e não manchete policial. Além das denúncias graves de corrupção no MEC, o governo cortou 619 milhões de reais de recursos das universidades federais e colégios. Verba para pagamento de conta de luz, água e para ajuda de custo dos alunos mais pobres. Tudo ao contrário do que deveria ser”, comentou.
Ontem, Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça para que o inquérito que apura denúncias de corrupção no Ministério da Educação sob o comando de Milton Ribeiro seja enviado para o Supremo Tribunal Federal (STF). A medida seria necessária devido a uma possível interferência política na investigação. De acordo com o órgão, em conversas telefônicas de Ribeiro, há indícios de que houve vazamento de informações sobre a operação e possível interferência ilícita do presidente Jair Bolsonaro (PL). O pedido foi aceito pelo juiz Renato Borelli, da 15ª Vara de Justiça Federal de Brasília, e a relatora do caso no STF será a ministra Cármen Lúcia.

Educação tem que ser prioridade nacional e não manchete policial. Além das denúncias graves de corrupção no MEC, o governo cortou 619 milhões de reais de recursos das universidades federais e colégios. +

— Simone Tebet (@simonetebetbr) June 25, 2022

Milton Ribeiro foi alvo da operação ‘Acesso Pago’ da Polícia Federal e foi detpreso na quarta, 22, embora tenha obtido um habeas corpus na quinta, 23. A operação foi parte de investigação de supostas irregularidades na liberação de recursos do Ministério da Educação, no período entre julho de 2020 e março de 2022, quando Ribeiro comandou a pasta. Ele é investigado pela PF desde março por suposto esquema de favorecimento a pastores. Os religiosos Gilmar dos Santos e Arilton Moura são apontados como membros de um gabinete paralelo do MEC, sendo responsáveis por intermediar reuniões entre os prefeitos e o ministro Milton Ribeiro e facilitar os pedidos de mandatários de municípios em troca de propinas, que iam de ouro à compra de Bíblias. Os pastores também são alvo de investigação da Polícia Federal e estão entre os que foram presos preventivamente, mas liberados.

Além disso, verifique

Câmara envia ao Senado projeto que reduz poder do STF

Deputados rejeitaram recurso para levar ao plenário texto que limita decisões monocráticas e impede partidos …