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Na semana passada, coluna noticiou que, após ligação de Lula e Trump, Planalto já esperava que EUA tirariam Moraes da Lei Magnitsky
Metrópoles/Igor Gadelha
Formalizada pelo governo Trump nesta sexta-feira (12/12), a exclusão do ministro do STF Alexandre de Moraes e da mulher dele, Viviane Barci, da Lei Magnistky já era esperada pelo governo Lula desde a semana passada.
Na quinta-feira (4/12), a coluna noticiou que havia crescido entre integrantes da gestão Lula a aposta de que Trump recuaria em breve das sanções aplicadas contra algumas autoridades brasileiras, entre elas, ministros do Supremo.
Naquele dia, a coluna citou, inclusive, que uma das principais apostas no Palácio do Planalto era de que o governo norte-americano revogaria a aplicação da Lei Magnistky contra Alexandre de Moraes e a mulher dele.
À coluna, integrantes do governo brasileiro disseram que a expectativa cresceu porque o próprio Trump sinalizou a Lula, durante conversa por telefone na terça-feira (2/12), que haveria novidades sobre as sanções.
Trump revelou conversa sobre sanções
O próprio presidente americano revelou, em conversas com jornalistas, ter conversado com Lula sobre sanções impostas pelos Estados Unidos que atingiram personalidades brasileiras.
“Falamos sobre comércio. Falamos sobre sanções porque, como você sabe, eu impus sanções relacionadas a certas coisas que aconteceram”, disse Trump na terça-feira, quando questionado por jornalistas sobre o teor da conversa com Lula.
Instantes depois, o presidente norte-americano fez uma postagem nas redes sociais na qual também mencionou que as sanções a “diversas autoridades brasileiras” foi discutida no telefonema.
“Tivemos uma conversa muito produtiva com o Presidente Lula do Brasil. Entre os assuntos discutidos, estiveram o comércio, como nossos países poderiam trabalhar juntos para combater o crime organizado, as sanções impostas a diversas autoridades brasileiras, tarifas alfandegárias e vários outros temas. O Presidente Lula e eu estabelecemos uma relação em uma reunião que ocorreu nas Nações Unidas, e acredito que isso preparou o terreno para um diálogo e acordos muito bons no futuro. Aguardo ansiosamente um reencontro e uma conversa com ele em breve. Muitas coisas boas virão dessa parceria recém-formada!”, escreveu Trump.
