A mina de sal-gema operada pela Braskem, em Maceió, corre risco de colapso e velocidade de afundamento aumentou para 0,35 cm por hora
Metrôpoles/Manoela Alcântara

Novo boletim da Defesa Civil de Maceió, divulgado na manhã deste sábado (9/12), revela que o solo cedeu 2,16 metros em uma mina de sal-gema operada pela Braskem na capital alagoense e onde há risco de colapso.
O estado de alerta da Defesa Civil é permanente devido ao risco de colapso da mina 18. A velocidade do deslocamento aumentou de 0,21 cm/h para 0,35cm/h, acumulando movimento de 8,6 cm nas últimas 24h.
Por precaução, a recomendação do órgão é para que a população não transite na área desocupada até uma nova atualização, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo.
A equipe de análise da Defesa Civil ressalta que essas informações são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas.
As atividades de mineração da Braskem nas minas de sal-gema provocaram o deslocamento do solo há anos, numa situação que obrigou mais de 55 mil pessoas a deixarem suas casas desde 2018, quando foi sentido o primeiro tremor de terra no bairro do Pinheiro.
O sal-gema, que tem uso industrial, só parou de ser extraído pela empresa no subsolo de Maceió em 2019. A Braskem é uma sociedade entre a Petrobras, que é controlada pelo governo federal, e a Novonor (ex-Odebrecht).
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